domingo, 22 de agosto de 2010

8 Série 3 Bimestre

-Orgãos do sentido (Olfato, Paladar Tato, Audição e Visão)
-Protetor solar
-Luz
-Som
-Envelhecimento

Por Prof Ellen Marreiro

Os cinco sentidos fundamentais do corpo humano:



O Paladar – identificamos os sabores;

O Olfato – sentimos odor ou cheiro;

O Tato – sentimos o frio, o calor, a pressão atmosférica, etc;

A Audição – captamos os sons;

A Visão – observamos as cores, as formas, os contornos
Os órgãos dos sentidos encarregados de receber estímulos externos


A língua e a Paladar










Distinguimos os sabores pelo sentido da gustação, chamado também de paladar. O órgão da gustação é a língua. A língua apresenta duas superfícies:

· Superior ou dorsal – tem numerosas rugosidades chamadas de papilas linguais;

· Inferior ou ventral – apresenta-se relativamente lisa.



Nas papilas linguais existem terminações nervosas chamadas de corpúsculos gustativos, especializados em sentir o gosto. Estes corpúsculos acham-se espalhados por toda a língua. As papilas percebem quatro tipos básicos de gosto, mas cada sabor é sentido com maior intensidade em determinada região da língua:

· O doce é o salgado são percebidos com maior intensidade na ponta;

· O azedo é percebido nas bordas;

· O amargo é sentido na base.





As fossas nasais e o olfato











As fossas nasais são responsáveis pelo olfato. O homem e o macaco são animais com o olfato pouco desenvolvido, apesar disto somos capazes de distinguir certos alimentos e bebidas pelo cheiro. Na parte superior das fossas nasais, a mucosa que constituem as terminações do nervo olfativo.

O ar transporta, até as fossas nasais, substâncias diversas que sensibilizam as células olfativas. Então a mensagem é conduzida pelo nervo olfativo até o cérebro, onde é interpretada.




A língua – para a gustação;

As fossas nasais – para o olfato;

A pele – para o tato;

Os ouvidos – para a audição;

Os olhos – para a visão.



Os órgãos dos sentidos recebem os estímulos (luz, som, gosto, cheiro, etc;) e os transmitem ao cérebro, através de nervos sensoriais. O cérebro então entende a mensagem produzindo a sensação.



-Tato-A pele e os receptores cutâneos












Os receptores sensoriais são formados por fibras nervosas, que se organizam formando diferentes corpúsculos sensoriais. Alguns desses corpúsculos são encarregados da percepção do tato leve. Ex.: quando passamos a mão levemente sobre algum objeto, são esses os corpúsculos que permitem saber o formato do objeto ou se ele é áspero ou liso; estes corpúsculos são abundantes na palma das mãos e na planta dos pés.

Corpúsculos de Meissner – tato;
Corpúsculos de Krause – frio;
Corpúsculos de Ruffini – calor;
Corpúsculo de Paccini – pressão;
A dor é percebida por terminações nervosas livres que chegam até a pele. Portanto estas terminações livres não formam corpúsculos sensoriais

A pele é o maior órgão do corpo humano, num adulto sua massa é de mais ou menos 5kg, sendo formada por duas camadas:


Epiderme – camada externa, formada por tecido epitelial; as células epidérmicas mais superficiais são impregnadas de uma de uma proteína impermeabilizante; queratina que evita a desidratação e representa uma barreira para a penetração dos micróbios em nosso corpo.

· Derme – Camada mais profunda, formada de tecido conjuntivo. A derme contém vasos capilares e terminação nervosa.



Tipos de glândulas encontradas na pele



· Glândulas sudoríparas – produzem e eliminam o suor;

· Glândulas sebáceas – apresentam-se em forma de cacho e são menos numerosas que as sudoríparas, produzem e eliminam uma secreção gordurosa que lubrifica os pêlos da pele.



Cuidados com a pele



· É necessário cuidar bem da pele, pois a poeira e os micróbios do ambiente e alguns produtos químicos que podem afetá-la. O cuidado mais importante é o banho diário que elimina a sujeira e o excesso de gordura.











· A exposição aos raios solares pode causar além de um bronzeado bonito, estragos na pele, tais como: pele seca e envelhecida e riscos de câncer de pele, devido a exposição de raios solares constantemente, sem a utilização de filtros solares.












Os ouvidos e a audição










A audição é a capacidade de ouvir sons. Os órgãos da são os ouvidos. Sons muitos agudos ou muito grave não são percebidos pelo ouvido humano. Ex.: os golfinhos comunicam-se através de sons tão agudos que não podemos ouvi-los diretamente, mas como apenas com aparelhos especiais.

Os nossos ouvidos ficam encaixados nos ossos temporais. Cada ouvido possui três partes:

· O ouvido externo – é formado por duas partes: pavilhão auricular (orelha), sua função é captar os sons, direcionando - os para o interior do conduto auditivo. Canal auditivo externo é um canal que conduz o som para o interior do ouvido; no conduto existem pêlos e glândulas que produzem o cerúmem (cera amarelada); os pêlos e o cerúmem protegem o ouvido contra a entrada de corpos estranhos.

· Ouvido médio – (caixa do tímpano), situa-se dentro do osso temporal. Nele se encontra o tímpano que é uma fina membrana. No ouvido médio existem ainda três pequenos ossos: bigorna, martelo e estribo, Eles se articulam uns com os outros e recebem a vibração da membrana do tímpano. Do ouvido médio sai um canal, a trompa de Eustáquio que vai até a faringe. Sua função é manter a pressão da caixa do tímpano igual a pressão atmosférica.

· Ouvido interno – recebe também o nome de labirinto, e divide-se em três partes: vestíbulo que é uma cavidade separada pelo ouvido médio e janela oval; canais semicirculares – são três tubos em forma de semicírculos; cóclea e caracol – é um canal de 2,5 cm, com forma de espiral.















Os olhos e a visão












Os olhos são os órgãos responsáveis pela visão. Temos dois globos oculares, cada uma parede é formada por três membranas:

· Esclerótica – membrana mais externas, de cor branca e opaca. Na parte da frente, apresenta uma saliência e é transparente, recebendo o nome de córnea.

· A coróide – localizada sobre a esclerótica é muito rica em vasos sangüíneos, o sangue circula nessa membrana e nutre as células do olho. Na parte da frente, a coróide apresenta uma região circular, a íris. No centro da íris há um orifício, a pupila.

· A retina – Camada mais interna e sensível do globo ocular.

O nosso campo de visão é relativamente limitado, embora tridimensional (podemos ver em três dimensões dos objetos) e com profundidade (conseguimos ver além da imagem enfocada).











O caminho da imagem

Quando olhamos um objeto, a luz que ele emite penetra em nosso olho, atravessando todos os meios transparentes – córnea, humor aquoso, cristalino e humor vítrio – até chegar a retina, onde a imagem é percebida. Então a imagem é conduzida pelo nervo óptico até o cérebro, onde é interpretada. Aquilo que enxergamos, constitui uma resposta do cérebro ao estímulo recebido pela retina.

Defeitos da visão

· Miopia – (ou olho longo). As imagens se formam antes da retina. Usam-se então lentes divergentes, que afastam as imagens fazendo-as coincidir com a retina.

· Hipermetropia – (ou olho curto). As imagens se formam após a retina. Para corrigir este defeito são usadas lentes convergentes, que aproximam as imagens para junto da retina.

· Astigmatismo – (deformação da córnea). Ocorre o desvio da imagem. Nesse caso, a correção é feita com o auxílio de lentes cilíndricas.



Proteção dos olhos

· Pálpebras – Há uma superior e uma inferior; elas protegem os olhos, evitando a entra de objetos estranhos;

· Cílios – estão presos às pálpebras e protegem os olhos contra a poeira;

· Sobrancelhas – situam-se acima dos olhos; pode-se dizer que eles formam uma barreira contra o suor que escorre da testa.



As lágrimas

Em cada olho existe uma glândula lacrimal, que fabrica um líquido chamado lágrima. A função deste líquido é lubrificar e limpar o globo ocular, além de remover a sujeira.







As noites ardidas de verão
(por: João Carlos Miguel Thomaz Micheletti Neto)










Quem aqui nunca ficou ardido depois de um dia ensolarado de verão? Se vocÊ sabe do que estou falando, sabe também que as noites ardidas poderiam ter sido evitadas se tivéssemos alguns cuidados básicos.

Quando exageramos na exposição ao Sol, provocamos uma reação de defesa em nosso organismo, mais especificamente na pele, nosso órgão protetor. A vermelhidão ou o bronzeado nada mais são do que formas que a pele apresenta para tentar proteger nosso corpo da exposição prolongada ao Sol.

A pele de qualquer ser humano apresenta um tipo de célula conhecida como melanócito, que é responsável pela produção e acúmulo de melanina. A melanina é o pigmento que dá a coloração típica do indivíduo e protege contra a radiação (ultravioleta) nociva do Sol. Assim, ficamos bronzeados porque nossa pele aumentou a quantidade de melanina, tentando nos proteger do Sol.

Quando exageramos na dose de Sol, a pele fica ardendo ou, pior, com queimaduras sérias. Mas o ardor, os inchaços, as queimaduras e até mesmo o envelhecimento precoce e a flacidez da pele são os problemas menos graves dessa história toda. A radiação ultravioleta existente na luz solar pode provocar vários tipos de câncer de pele, inclusive um tipo mortífero, conhecido como melanoma. O melanoma, se não for tratado em seu início, é quase sempre fatal.

O envelhecimento precoce e o câncer de pele são efeitos do Sol que não são percebidos de um dia para o outro. A radiação ultravioleta apresenta influência cumulativa em nosso organismo, o que significa que a cada exposição indevida ao Sol aumentamos o risco de desenvolvimento de câncer. Mas se a radiação ultravioleta está sempre presente no Sol nosso de cada dia, será que estamos fadados a desenvolver câncer de pele? Não podemos fazer nada para evitar esse problema?


Com o conhecimento sobre os perigos associados à exposição prolongada ao Sol e com cuidados simples, podemos sim diminuir os riscos de desenvolver qualquer problema e podemos, até mesmo, evitá-los. Um dos cuidados mais simples que podemos tomar seria o uso correto e constante do protetor (filtro) solar.

Os filtros solares são produtos que proporcionam uma proteção adicional à nossa pele contra as radiações nocivas do Sol. A melanina seria um protetor natural que nosso corpo produz, mas, como você bem sabe, nós não ficamos bronzeados de uma hora para outra. Por isso, é muito importante nos protegermos antes da exposição ao Sol.











São duas as formas com as quais os filtros solares podem proteger a nossa pele: refletindo a radiação que nos atinge ou absorvendo esta radiação antes que nossa pele a absorva. Os materiais sob a forma de pasta branca bloqueiam a passagem da luz, impedindo a passagem da radiação ultravioleta. Este bloqueio acontece porque os materiais provocam alta reflexão da radiação que chega à nossa pele. Além disso, misturados à pasta branca, existem outros materiais que penetram superficialmente em nossa pele e que são capazes de absorver a radiação ultravioleta que não foi refletida.

Todos os filtros solares apresentam um número em sua embalagem que indica seu fator de proteção. Este número significa o nível de proteção que o produto oferece, ou seja, o tempo que a pessoa pode permanecer ao Sol sem ficar com a pele avermelhada (início de queimadura). Por exemplo, se a pele de uma pessoa, sem proteção, leva 20 minutos para ficar avermelhada, com um filtro solar de fator 15, a mesma pele levará 15 vezes mais tempo, ou seja, 300 minutos. Contudo, isso não significa dizer que, só porque a pessoa usou o filtro solar por uma vez, ela estará livre das queimaduras. Passado o tempo de proteção do filtro, a pele sofrerá os danos como se estivesse sem protetor solar.

Mas não são todas as pessoas que precisam de apenas de 20 minutos pra que sua pele comece a ficar queimada. Na verdade, este tempo é muito variável, pois depende de alguns fatores, como a quantidade de melanina (pigmentação) da pele e fatores geográficos como altitude e latitude. Como saber, então, qual é o filtro solar mais indicado para mim?

Segundo especialistas, o filtro solar mínimo para uma proteção adequada é o de fator de proteção 15. Filtros com fatores acima de 15 proporcionarão mais tempo de proteção à radiação ultravioleta. Todas as pessoas, independentemente da cor da pele, devem usar filtro solar nos momentos de exposição ao Sol, mas aquelas com peles mais claras (com menos melanina e, por isso, menos resistentes) devem se precaver ainda mais.

Além do uso de um filtro solar com fator mínimo igual a 15, a forma de utilização também influencia bastante na proteção. Não basta usar o filtro solar apenas uma vez, já que, após o tempo de proteção proporcionado pelo fator, a pele estará vulnerável novamente. O ideal é reaplicar o filtro a cada 3 horas, sempre 20 ou 30 minutos antes da exposição ao Sol, para que o produto se infiltre adequadamente na pele. Também é importante a reaplicação após grande transpiração ou após tomar banho.

Outros cuidados adicionais que podem aumentar ainda mais a proteção contra os raios ultravioleta seriam: uso de chapéu e óculos escuros; usar o protetor mesmo nos dias nublados e em áreas de sombra; e evitar a exposição ao Sol nos horários de maior incidência da radiação ultravioleta (entre 10h e 15h).

O bronzeado, que antes era considerado um sinal de saúde e beleza, hoje é considerado um alerta do corpo contra os danos provocados pelo Sol. Uma pele saudável ao longo da vida é muito mais importante do que um bronzeado que dura alguns dias. Tomando cuidados simples, mas necessários, você pode curtir os dias ensolarados sem se preocupar com as consequências desagradáveis de curto prazo, como ardência ou queimaduras, e até mesmo aquelas mais sérias e de longo prazo, como o câncer de pele. Pele vermelha nunca mais!




Luz



Propagação da luz


Inúmeras experiências demonstram que a luz se propaga em linha reta e em todas as direções, em qualquer meio homogêneo e transparente. Chama-se raio luminoso a linha que indica a direção de propagação da luz. O conjunto de raios que parte de um ponto é um feixe. Se o ponto de onde procedem os raios está muito distante, os raios são considerados paralelos. Numa casa às escuras, uma pequena abertura numa janela nos permite observar a trajetória reta da luz. Do mesmo modo, se fizermos alguns furos nas paredes de uma caixa opaca e acendermos uma lâmpada em seu interior, percebemos que a luz sai por todos os orifícios, isto é, ela se propaga em todas as direções.
A luz propaga-se em linha reta. Por isso, a chama da vela só será vista se os furos da cartolina e o olho estiverem alinhados com ela






Câmera escura


Câmera escura (português brasileiro) ou câmara escura (português europeu) (do camera obscura) é um tipo de aparelho óptico baseado no princípio de mesmo nome, o qual esteve na base da invenção da fotografia no início do século XIX.

História
O princípio da câmera escura já era conhecido desde a Antiguidade. O grego Aristóteles referiu a sua utilização em observações astronómicas. Posteriormente, no século XI, o árabe Ibn al-Haitham (Al-Hazen) também referiu esse princípio como apoio à observação de um eclipse solar.

À época da Renascença, Leonardo da Vinci descreveu esse fenómeno físico no "Codex Atlanticus", hoje na Biblioteca Ambrosiana, em Milão:

“ Quando as imagens dos objectos iluminados penetram num compartimento escuro através de um pequeno orifício e se recebem sobre um papel branco situado a uma certa distância desse orifício, vêem-se no papel, os objectos invertidos com as suas formas e cores próprias. ”
— Leonardo da Vinci



O princípio, e as "câmaras" ou "quartos escuros" — compartimentos totalmente escuros, com um pequeno orifício — continuaram a ser utilizados nos séculos seguintes, como apoio ao registo de imagens, usualmente pelo processo do desenho. A partir do século XVII passou a ser acoplado ao orifício um sistema óptico para melhorar a qualidade da imagem a observar, tendo passado a designar-se "Câmara Óptica" ou "Câmara Fotográfica".

Construção



Pode fazer-se uma câmara escura simples a partir de uma caixa onde se perfura um pequeno orifício em uma das paredes. Com um abertura pequena o suficiente, a luz de apenas uma parte da cena pode acertar qualquer parte específica da parede de trás; quanto menor o buraco, mais definida a imagem no lado de trás. Com esse dispositivo simples a imagem fica sempre invertida, embora usando espelhos seja possível projetar uma imagem que não fique ao contrário.







Comparação entre Olho Humana e Câmera escura



Sob muitos aspectos, o olho humano assemelha-se a uma câmara escura, a uma máquina fotográfica, a uma filmadora ou gravadora de vídeo ou ainda a um dispositivo CCD acoplado a uma memória RAM para armazenamento de imagens sucessivas.



entrada de luz lentes de ajuste anteparo

Câmera escura--->Orificio feito com agulha--> Não tem-------------->Papel vegetal


Olho Humano --->Pupila -->Córnea e Cristalino--->Retina







Lentes de correção




Os defeitos da visão: As Ametropias

Em situação normal, a luz que provém dos objetos entra no olho através da córnea, atravessa os meios transparentes do olho e chega à retina.

A córnea e o cristalino atuam como lentes, focalizando a luz sobre a retina. As células especializadas da retina transformam o estímulo luminoso em impulso nervoso, que é transmitido ao cérebro. O cérebro interpreta esses sinais, dando-se então o sentido da visão.

Chamamos de emetropia a condição em que a luz que chega à retina, proporciona uma imagem nítida, resultando numa visão normal.




Para ter uma visão normal, um grande número de pessoas necessita do uso de óculos. Esta é a forma habitual de compensar os defeitos da visão, que incluem a miopia, a hipermetropia, o astigmatismo e a presbiopia.

Os defeitos de visão ou ametropias, não devem ser entendidos como doenças, pois decorrem apenas da focalização inadequada da luz que chega à retina.

Na miopia, o olho é habitualmente maior que o normal. Assim, a focalização da imagem não se dá na retina, mas antes dela. Isso resulta numa visão ruim para longe mas ainda boa para perto.

A miopia geralmente surge na infância ou na segunda década de vida, progredindo durante o crescimento da criança e estabilizando-se por volta dos 20 anos de idade.

Crianças podem ter o hábito de olhar os objetos bem de perto. Isto não configura necessariamente miopia.

Para se conseguir uma visão nítida nas ametropias, é necessário deslocar o foco, colocando-o sobre a retina. Isto é obtido na miopia através do uso de lentes divergentes, de superfície côncava.

Na hipermetropia, o olho é menor do que o normal. Assim a imagem dos objetos forma-se depois da retina. A dificuldade de visão é principalmente para perto, para leitura. Entretanto, quando em grau elevado, a hipermetropia pode ocasionar também diminuição da visão para longe.


Em graus pequenos, a hipermetropia pode ser assintomática. Em graus maiores, pode causar cansaço ocular e dor de cabeça, principalmente no fim do dia, após esforço visual prolongado (TV, leitura, computador, etc).

Nas crianças, a hipermetropia pode ser causa de estrabismo.
Para se obter uma visão nítida, sem esforço, é necessário deslocar o foco de forma a colocá-lo sobre a retina. Consegue-se isso na hipermetropia com o uso de lentes convergentes, de superfície convexa.

No astigmatismo, a córnea se comporta como se existissem duas lentes na sua superfície. Por não apresentar uma superfície regular, a diferença de curvatura entre eixos perpendiculares dá origem a dois focos distintos, resultando numa visão desfocada. A visão pode estar dificultada para longe e para perto. O astigmatismo pode vir acompanhado de miopia ou hipermetropia.

O astigmatismo geralmente causa dor ocular e dor de cabeça. É causa freqüente de fotofobia ou intolerância à luz.

As lentes para correção do astigmatismo são chamadas de tóricas e sua notação na receita de óculos corresponde ao cilindro, cujo grau vem acompanhado do eixo corrigido.

A presbiopia, conhecida como vista cansada, é a dificuldade na visão de perto que geralmente surge após os 40 anos de idade. O cristalino, a lente do olho, tem a sua elasticidade diminuída, e o músculo responsável pela acomodação torna-se mais frágil. Resulta daí uma maior dificuldade na mudança do foco da visão de longe para a visão de perto. A presbiopia é um processo relacionado ao envelhecimento.

Instrumentos que ampliam a visão




Periscópio



Periscópio


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Periscópio simples:
O periscópio é um acessório fundamental dos submarinos, usados para captar imagens acima da água. Também teve largo uso em guerras, para observar movimento inimigo de dentro de trincheiras.

Um periscópio básico utiliza dois espelhos paralelos, a certa distância um do outro. Os espelhos devem estar num ângulo de 45°, pois, caso contrário, a imagem não ficará perfeita. Os raios luminosos atingem o primeiro espelho, que os reflete para o segundo espelho; daí são novamente refletidos para o visor.

O trajeto completo da luz possui a forma aproximada da letra "Z", onde por uma das extremidades a luz refletida pelos corpos a serem observados entra, e pela outra ela atinge os olhos do observador, possibilitando que este veja o que, a princípio, estaria fora do seu alcance de visão.













Microscópio





O microscópio óptico é um instrumento usado para ampliar e regular, com uma série de lentes multicoloridas e ultravioleta capazes de enxergar através da luz, estruturas pequenas e grandes impossíveis de visualizar a olho ou sem óculos.
A dois tipos básicos de microscópios: os simples e os compostos.

É constituído por um componente mecânico que suporta e permite controlar um componente óptico que amplia as imagens.
O microscópio composto consta, em essência, de um sistema óptico formado por dois conjuntos de lentes. Esses conjuntos são os da objetiva, voltada para o objeto e que forma no interior do aparelho a imagem do mesmo, e a ocular, que permite ao observador ver essa mesma imagem










Espelhos




Um espelho é uma superfície muito lisa e que permita alto índice de reflexão da luz que incide sobre ele. Espelhos possuem formas variadas: planos e esféricos.

Os espelhos mais comuns são formados por uma camada de prata, alumínio ou amálgama de estanho, que é depositada quimicamente sobre a face posterior de uma lâmina de vidro, e por trás coberta com uma substância protectora.
Existem diversos tipos de espelhos. Os mais utilizados são: os espelhos planos e os espelhos curvos.





Lentes


Lentes são instrumentos de ampla utilização, cuja intenção é desviar raios de luz. Sua forma e seu índice de refração determinarão o comportamento desta, que, em geral, é apenas determinado por seu formato, pois seu índice de refração, na grande maioria dos casos, é maior do que o ar - ambiente em que a lente geralmente está imersa.

Para lentes biconvexas, plano-convexas ou côncava-convexas o comportamento da luz será de convergência, portanto, estas lentes são nomeadas de "convergentes" ou "lentes de bordas finas ou delgadas"

Para lentes bicôncavas, plano côncavas ou convexo-côncavas, o comportamento da luz será de divergência, portanto, estas lentes são nomeadas de "divergentes" ou "lentes de bordas grossas ou espessas"

Caso a lente esteja imersa em um ambiente cujo índice de refração é maior que o seu próprio, o comportamento será o inverso, ou seja: lentes divergentes convergirão os raios de luz, e lentes convergentes divergirão os raios de luz.

Estes instrumentos possuem enormes aplicações no cotidiano. Doenças visuais como hipermetropia e miopia são anuladas pelo uso de lentes específicas







Envelhecimento








Os cinco sentidos do corpo humano sofrem alterações com o passar dos anos, que os tornam cada vez menos aguçados. Com alguns cuidados básicos, no entanto, as pessoas podem evitar os desgastes sensoriais, preservando visão, audição, paladar, olfato e tato.



Especialistas do Grupo de Geriatria do Hospital das Clínicas da FMUSP, explicam como ocorrem as modificações dos sentidos humanos e dão dicas para obter um envelhecimento saudável.



Audição – Para o geriatra do HC Leonardo Lopes, o diagnóstico precoce da perda auditiva evita a evolução, minimizando o impacto negativo que essa alteração traz para a vida do idoso.

Segundo ele, pesquisas internacionais apontam que a partir dos 65 anos 18% dos idosos começam a ter queixas auditivas. "Com o passar da idade o problema se agrava, atingindo cerca de 30% dos idosos com 80 anos e 50% daqueles com 90 anos ou mais", informa.

Ainda segundo o especialista, na terceira idade sons de alta freqüência (música, voz feminina ou de criança, sons ambientes como canto de pássaros) vão ficando difíceis de serem identificados.

Uma das principais causas de perda auditiva está ligada à exposição a ruídos excessivos. A avaliação periódica para controle de doenças como hipertensão, diabetes e obesidade também é fundamental para proteger a audição.

Visão – Os problemas oculares mais comuns relacionados à terceira idade são: catarata, glaucoma e retinopatia diabética. A médica Érika Satomi, lembra que com o envelhecimento humano a produção de lágrimas diminui e a musculatura do olho enfraquece.

De acordo com ela, não existe uma idade específica para desencadear perdas da visão, mas existem medidas que ajudam a prevenir o problema, tais como: evitar fumar; usar óculos de sol; e controlar doenças como diabetes e hipertensão.

Paladar e Olfato – Antes dos 65 anos, somente 2% das pessoas têm queixas relacionadas à falta de paladar e olfato. De acordo com a geriatra do HC, Sumika Mori Lin, o número sobe para 30% entre pessoas de 70 e 80 anos. "A partir dos 80 anos, a perda desses dois sentidos atinge cerca de dois terços dos idosos", explica.

"Manter uma boa higiene oral, evitar o fumo e bebidas alcoólicas são medidas que ajudam a conservar a sensibilidade ao longo dos anos", ressalta a médica.

Tato – Com o avanço da idade, há uma redução da sensibilidade da pele à dor. Diferenças entre quente e frio também ficam difíceis de serem identificadas, aumentando o risco de lesões por queimaduras.

Para prevenir acidentes na terceira idade, é recomendado cuidados com a temperatura máxima da água e com o fogo. Atenção a possíveis lesões no corpo também são importantes, pois com a diminuição do tato, o idoso fica privado do principal sinal de que algo está errado, a dor.

Equilíbrio – Apesar de não ser um dos cinco sentidos humanos, para o professor titular de Geriatria do Hospital das Clínicas, Wilson Jacob, o equilíbrio também deve ser encarado como um sentido vital na terceira idade, pois o medo de quedas podem levá-los a não sair de casa.

Segundo o geriatra Antonio Carlos Pereira Barretto Filho, pesquisador nas áreas de tontura, equilíbrio e quedas do idoso, 13,6% dos idosos que procuram a geriatria do HC se queixam de tonturas. Além da prática de atividades físicas, doutor Antonio Carlos ressalta a importância de cuidar da visão, pois é um dos componentes mais importantes do equilíbrio.

Fonte: Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo

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